terça-feira, 15 de agosto de 2017

Guardai-vos de menosprezar um só destes pequenos...

EVANGELHO
Mateus 18,1-5.10.12-14

Guardai-vos de menosprezar um só destes pequenos...

1 Neste momento os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe:
“Quem é o maior no Reino dos céus?” 2 Jesus chamou uma criancinha,
colocou-a no meio deles e disse: 3 “Em verdade vos declaro: se não vos
transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos
céus. 4 Aquele que se fizer humilde como esta criança será maior no Reino
dos céus. 5 E o que recebe em meu nome a um menino como este, é a mim que
recebe..10 Guardai-vos de menosprezar um só destes pequenos, porque eu vos
digo que seus anjos no céu contemplam sem cessar a face de meu Pai que está
nos céus. 12 Que vos parece? Um homem possui cem ovelhas: uma delas se
desgarra. Não deixa ele as noventa e nove na montanha, para ir buscar
aquela que se desgarrou? 13 E se a encontra, sente mais júbilo do que pelas
noventa e nove que não se desgarraram. 14 Assim é a vontade de vosso Pai
celeste, que não se perca um só destes pequeninos”.

REFLEXÃO

A mania de grandeza dos discípulos foi fortemente censurada por Jesus. Cada
qual se preocupava em saber quem dentre eles seria o maior no Reino dos
Céus. Esse interesse nada tinha nada de espiritual. Era preocupação com
promoção pessoal, com ocupar cargos importantes no Reino a ser inaugurado
por Jesus.


O Mestre, porém, propôs-lhes uma condição para ser maior no Reino dos Céus:
fazer-se pequeno como as criancinhas. Era a exigência de renunciar a toda
ambição pessoal e a todo desejo de colocar-se acima dos demais para
oprimi-los.
Era preciso que se tornassem "pobre em espírito", confiados totalmente em
Deus, e não nos bens deste mundo. Era uma forma de "renegar-se a si mesmo",
colocando a vontade de Deus acima de tudo.

Os discípulos deviam dar-se conta de que os valores do Reino são opostos
aos do mundo.

A nossa vida é constantemente condicionada pelos valores e costumes da
sociedade e nós temos a tendência de querer levar os valores do mundo para
a Igreja e até mesmo para o Reino de Deus.


Entre esses valores do mundo que nos influenciam, podemos citar a
hierarquização e a competitividade no dia a dia, que fazem com que haja
sempre entre nós um clima de disputa e de busca de superioridade em relação
às outras pessoas. É esse clima o principal responsável por muitos mal
estares na vida da comunidade. São os valores evangélicos que devem
transformar o mundo e não os valores do mundo que devem transformar a
Igreja.

Seria inútil ansiar pelas grandezas terrenas. A grandeza do Reino consiste
no serviço humilde e gratuito ao semelhante, na solidariedade para com os
pobres e marginalizados, na partilha com os desprovidos dos bens deste
mundo, no esforço para construir um mundo fraterno e reconciliado.


Engana-se quem, pretendendo fazer-se grande para Deus, envereda por um
caminho diferente daquele trilhado por Jesus ao implantar o Reino dos Céus
na História.

ORAÇÃO

Pai, poupa-me de cair na tentação de querer fazer-me grande aos olhos do
mundo, pois a verdadeira grandeza consiste em fazer-me amigo e servidor do
meu próximo. Amém.
BÊNÇÃO

Que o Senhor nos abençoe e nos guarde. Amém!
Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém!
Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém!

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Qual seria a característica da comunicação do Papa Francisco?


“Papa Francisco tem, de certa forma, uma capacidade de redefinir os códigos e as formas de comunicação: ou seja, deixando de lado convenções, usando com criatividade episódios, de modo particular parábolas e metáforas, porque este modo de contar as coisas facilita a relação com o próximo, reduz as distâncias: faz do interlocutor uma pessoa com quem entrar em diálogo, sentindo-se  perto. 

Não devemos esquecer que a modalidade narrativa do Papa Francisco tem sempre um estilo muito pragmático, não é nunca voltada para si, mas é sempre provocatória, o que gera um efeito concreto a nível de vida. De certa forma, quer oferecer a chance para, sabendo algo a mais e encontrando o Evangelho da Misericórdia, as pessoas possam também realizar em suas vidas gestos e caminhos de misericórdia”. 



segunda-feira, 24 de julho de 2017

"AMAR COMEÇANDO PELAS PEQUENAS COISAS"


Mesmo tendo no coração a sincera intenção de amar, podemos cair na tentação de idealizar esse amor e querer começar com um gesto grandioso, heroico, que tenha uma certa visibilidade. Isso sereia vanglória e não amor.
Quem ama com o verdadeiro espírito de serviço, começa pelas pequenas coisas, aquelas que do ponto de vista humano parecem insignificantes.
Emprestar uma caneta, apanhar um objeto do chão, oferecer o lugar para sentar ou ceder o lugar na fila do banco. Fazer pequenos favores sem esperar nada em troca é uma atitude fundamental para se viver a arte de amar.
O mais alto valor do amor para Jesus está na sua gratuidade e não na sua grandiosidade.
"Se você quiser servir a Deus, faça poucas coisas mas as faça bem."(Francisco de Assis)
Abraços
Apolonio

segunda-feira, 3 de julho de 2017

segunda-feira, 5 de junho de 2017

+++ de 50 crianças na celebração da VIDA

Depois de uma semana chuvosa, um sábado com sol colaborou para a celebração da vida.
Obrigado aos voluntários pela ajuda.










quinta-feira, 18 de maio de 2017

Um terreno baldio cheio de lixo transformado em jardim de flores e frutas

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Foto: SXC | Freepik
Um terreno baldio cheio de lixo transformado em jardim de flores e frutas. Essa é a história de mobilização promovida pelas líderes da Paróquia Perpétuo Socorro, em uma rua da comunidade Anjo Gabriel, do município de Imperatriz, no Maranhão.
“Era um lugar muito feio de ver, era insalubre. Então, nós resolvemos colocar plantinhas. Hoje, se tornou essa beleza. Tem flores, borboletas, pássaros, beija-flor. E nesse jardim, não temos só flores, também temos frutas e outras plantas. Mas a nossa ação principal mesmo foi proteger o nosso córrego, que o pessoal costumava jogar lixo dentro dele. Aí nós fizemos uma cerca viva na frente deste córrego, para que as pessoas não jogassem mais lixo. Graças a Deus, parece que está vingando nosso projeto”, conta Lucinete Morais, mais conhecida como Nete, líder e coordenadora paroquial da Pastoral da Criança.
Dra. Zilda
“Temos que pressionar as prefeituras para que elas se mexam, de forma que o nosso povo possa tomar água de boa qualidade e tenha higiene. O povo, por outro lado, precisa se acostumar a não jogar lixo na rua, essa é uma ação que provoca tanta poluição e tantos problemas de saúde depois.”
Papa Francisco
“São inseparáveis a preocupação pela natureza, a justiça para com os pobres, o empenhamento na sociedade e a paz interior".
A história do córrego protegido pelas líderes no bairro Nova Imperatriz, na cidade maranhense, tem tudo a ver com o lema da Campanha da Fraternidade deste ano: “Cultivar e guardar a criação”. No ano passado, com o tema “Casa comum, nossa responsabilidade”, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) já incentivava ações práticas em defesa do meio ambiente e da vida de todos os seres. Que esse compromisso com a natureza se fortaleça a cada dia e que sirva de exemplo para as crianças.

Crianças comprometidas com o meio ambiente

Brincando na terra, subindo em árvores, plantando hortas e fazendo reciclagem do lixo, as crianças aprendem lições importantes sobre como cuidar do meio ambiente e valorizam o que a terra dá. Com conhecimento prático, elas entendem seu papel no planeta e aprendem a respeitá-lo.
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Foto: Acervo da Pastoral da Criança
Quando a criança entra em contato com a natureza, descobre um mundo fantástico e ela faz isso de muitas maneiras. Percebe que a natureza é muito maior do que a casa dela ou o apartamento onde mora. A natureza também aguça a criatividade da criança, uma vez que ela deixa de ficar parada em frente ao computador, ao videogame ou à televisão, e sai para explorar o meio ambiente natural, evitando o sedentarismo.
E para que as crianças se tornem defensoras da criação e cresçam como adultos conscientes neste aspecto, o contato com a natureza desde cedo é essencial.
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Foto: Acervo da Pastoral da Criança
Em Ituiutaba (MG), cada criança acompanhada pela Pastoral da Criança ganhou uma mudinha e ajudou a plantá-la, ao lado de uma placa indicando seu nome. A ideia é que os pequenos possam acompanhar o crescimento dessas plantas, gerando um sentimento de responsabilidade para cuidar do meio ambiente e maior contato com a natureza. Com os pais, foi realizada uma roda de conversa sobre os biomas, inspirada pelo lema da Campanha da Fraternidade 2017: “Cultivar e guardar a criação”.

Estamos fazendo nossa parte para preservar o meio ambiente?

Nós somos responsáveis por proteger o meio ambiente em que vivemos. Mas, infelizmente, isso não está acontecendo em todo lugar. Nós mesmos poluímos o planeta. Ou então deixamos que isso aconteça ao nosso redor, quando não prestamos atenção ou não nos importamos com as escolhas de nossos familiares, amigos e instituições para descartar resíduos, economizar água, reaproveitar materiais, entre outras atitudes. Ainda é tempo de mudar. E é preciso mudar, principalmente se pensamos no presente e no futuro das crianças.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

O novo defensor - Vídeo Mensagem da Ir. Veneranda (21/05/2017)





O Evangelho deste domingo, faz parte do discurso de despedida de Cristo em Jerusalém. Irmã Veneranda lembra que devemos buscar conhecer e fortalecer nossa relação com o Espírito Santo, em nossas famílias e nas comunidades em que atuamos, para que possamos seguir os passos de Jesus.

Cuidar do meio ambiente é uma ação diária !!!

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Foto: Felipe Barbosa
O Brasil é o país com maior diversidade do planeta. Juntas, a fauna e a flora brasileira representam 20% de todas as espécies do mundo e fazem com que o país tenha uma grande responsabilidade perante a comunidade internacional.
Contudo, a preservação do meio ambiente ainda deixa a desejar. Segundo dados do Environmental Performance Index (EPI), elaborado pela universidade de Yale e Columbia (Estados Unidos), o Brasil está no 77º lugar entre os países que lidam melhor com o meio ambiente, atrás de nações com realidades bem próximas, como o Chile (29º) e o Egito (50º).
Para conhecermos mais sobre os biomas brasileiros, como proteger a biodiversidade existente em nosso país e quais ações podemos realizar em nossas casas, conversamos com a Ir. Veroni Medeiros, educadora e assistente técnica da Pastoral da Criança. E, também, com Gabriele Sturm, engenheira ambiental e curadora da exposição “Biomas brasileiros e defesa da vida”, apresentada pelo Museu da Vida, localizado junto à sede da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança, em Curitiba (PR).
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Irmã Veroni Medeiros

Por que o Museu da Vida está realizando a exposição com o tema “Biomas brasileiros e defesa da vida”?

Ir. Veroni: A ideia é estabelecer sintonia com a caminhada da Igreja no Brasil. Na Carta Encíclica “Laudato Si”, o Papa Francisco desafia a humanidade sobre os cuidados com toda a natureza, a nossa “casa comum”. Em vista dessa reflexão, o Museu da Vida criou a exposição “Biomas brasileiros e defesa da vida”, especialmente para apresentar ações de cuidado e cidadania. E, também, ser uma demonstração de comprometimento com a criação e as gerações futuras.

O que o visitante pode ver nesta exposição?

Ir. Veroni: Na exposição, o visitante pode brincar com as crianças, realizar jogos e mostrar a importância de reciclar o lixo corretamente, cuidar da qualidade da água evitar o desperdício, não jogar o lixo no chão e proteger o meio ambiente de muitos males.
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Gabriele Sturm

Gabriele, de que maneira o meio ambiente está sendo degradado?

Gabriele: Vivemos em uma sociedade onde o consumismo é desenfreado, o que gera diversos impactos, já que é preciso explorar o meio ambiente para retirar a matéria-prima necessária. Dessa forma, vemos acontecer a derrubada de florestas para a retirada da madeira e para a ocupação de área para agricultura ou  pecuária. Vemos a produção de toneladas de resíduos todos os dias, que nem sempre são descartados corretamente ou reaproveitados e reciclados. Vemos as ruas tomadas cada vez mais por carros que poluem o ar que respiramos e contribuem para o aquecimento global.

Quais são as consequências dessa degradação para as pessoas que habitam os diversos biomas e também para o próprio meio ambiente?

Gabriele: Como consequência do impacto causado pelas nossas atividades ao meio ambiente, podemos citar o aquecimento global. O aquecimento global tem como consequência o derretimento das calotas polares e o aumento do nível dos oceanos. Além disso, os países estão sendo castigados por ondas de calor ou frio muito intensos, fortes furacões, desertificação, entre outros. Além disso, também podemos citar como consequência a poluição das águas causada pelo despejo irregular de esgoto ou pelo lixo descartado incorretamente, e também pela utilização de agrotóxicos de maneira descontrolada. Também temos a extinção de algumas espécies devido à caça predatória.

Que ações concretas cada um de nós pode fazer para recuperar e preservar a natureza?

Gabriele: Existem ações muito simples que podemos colocar em prática para reduzir nosso impacto. Começando pela geração de resíduos e seu descarte. Para isso, podemos, por exemplo, utilizar sacolas retornáveis ao invés de sacolas plásticas no mercado, podemos construir uma composteira para transformar nosso resíduo orgânico em adubo. Já em relação à água, devemos fechar a torneira quando estivermos escovando os dentes, reaproveitar a água da chuva para regar o jardim e não tomar banhos demorados. Para evitar a poluição do ar, podemos usar meios de transporte alternativos, como as bicicletas ou o transporte público. E também, preservar as áreas verdes que contribuem para boa qualidade do ar.
Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança. Ouça o programa de 15 minutos na íntegra
Programa de Rádio 1337 - 15/05/2017 - Museu da Vida - Biomas brasileiros e defesa da vida
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