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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Um terreno baldio cheio de lixo transformado em jardim de flores e frutas

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Foto: SXC | Freepik
Um terreno baldio cheio de lixo transformado em jardim de flores e frutas. Essa é a história de mobilização promovida pelas líderes da Paróquia Perpétuo Socorro, em uma rua da comunidade Anjo Gabriel, do município de Imperatriz, no Maranhão.
“Era um lugar muito feio de ver, era insalubre. Então, nós resolvemos colocar plantinhas. Hoje, se tornou essa beleza. Tem flores, borboletas, pássaros, beija-flor. E nesse jardim, não temos só flores, também temos frutas e outras plantas. Mas a nossa ação principal mesmo foi proteger o nosso córrego, que o pessoal costumava jogar lixo dentro dele. Aí nós fizemos uma cerca viva na frente deste córrego, para que as pessoas não jogassem mais lixo. Graças a Deus, parece que está vingando nosso projeto”, conta Lucinete Morais, mais conhecida como Nete, líder e coordenadora paroquial da Pastoral da Criança.
Dra. Zilda
“Temos que pressionar as prefeituras para que elas se mexam, de forma que o nosso povo possa tomar água de boa qualidade e tenha higiene. O povo, por outro lado, precisa se acostumar a não jogar lixo na rua, essa é uma ação que provoca tanta poluição e tantos problemas de saúde depois.”
Papa Francisco
“São inseparáveis a preocupação pela natureza, a justiça para com os pobres, o empenhamento na sociedade e a paz interior".
A história do córrego protegido pelas líderes no bairro Nova Imperatriz, na cidade maranhense, tem tudo a ver com o lema da Campanha da Fraternidade deste ano: “Cultivar e guardar a criação”. No ano passado, com o tema “Casa comum, nossa responsabilidade”, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) já incentivava ações práticas em defesa do meio ambiente e da vida de todos os seres. Que esse compromisso com a natureza se fortaleça a cada dia e que sirva de exemplo para as crianças.

Crianças comprometidas com o meio ambiente

Brincando na terra, subindo em árvores, plantando hortas e fazendo reciclagem do lixo, as crianças aprendem lições importantes sobre como cuidar do meio ambiente e valorizam o que a terra dá. Com conhecimento prático, elas entendem seu papel no planeta e aprendem a respeitá-lo.
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Foto: Acervo da Pastoral da Criança
Quando a criança entra em contato com a natureza, descobre um mundo fantástico e ela faz isso de muitas maneiras. Percebe que a natureza é muito maior do que a casa dela ou o apartamento onde mora. A natureza também aguça a criatividade da criança, uma vez que ela deixa de ficar parada em frente ao computador, ao videogame ou à televisão, e sai para explorar o meio ambiente natural, evitando o sedentarismo.
E para que as crianças se tornem defensoras da criação e cresçam como adultos conscientes neste aspecto, o contato com a natureza desde cedo é essencial.
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Foto: Acervo da Pastoral da Criança
Em Ituiutaba (MG), cada criança acompanhada pela Pastoral da Criança ganhou uma mudinha e ajudou a plantá-la, ao lado de uma placa indicando seu nome. A ideia é que os pequenos possam acompanhar o crescimento dessas plantas, gerando um sentimento de responsabilidade para cuidar do meio ambiente e maior contato com a natureza. Com os pais, foi realizada uma roda de conversa sobre os biomas, inspirada pelo lema da Campanha da Fraternidade 2017: “Cultivar e guardar a criação”.

Estamos fazendo nossa parte para preservar o meio ambiente?

Nós somos responsáveis por proteger o meio ambiente em que vivemos. Mas, infelizmente, isso não está acontecendo em todo lugar. Nós mesmos poluímos o planeta. Ou então deixamos que isso aconteça ao nosso redor, quando não prestamos atenção ou não nos importamos com as escolhas de nossos familiares, amigos e instituições para descartar resíduos, economizar água, reaproveitar materiais, entre outras atitudes. Ainda é tempo de mudar. E é preciso mudar, principalmente se pensamos no presente e no futuro das crianças.

quinta-feira, 30 de março de 2017

Cultivo de horta caseira ajuda família a superar momento difícil

cpf meioambiente 2Há alguns meses, a família de Mara Teixeira colhe pimentão, hortelã, tomate cereja, manjericão, mostarda, salsinha, cebolinha, e cada almoço tem sido mais rico e saudável com alimentos vindos do quintal.
Mara, que é líder da Pastoral da Criança na comunidade Nossa Senhora Aparecida, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), assistiu a um programa de televisão e viu uma horta em garrafas pet. Isso serviu de inspiração para que iniciasse uma pesquisa na internet sobre como plantar em sua casa, junto com a experiência de toda vida, com uma infância muito feliz no quintal desta mesma casa - onde tinha abacate, goiaba, banana e ela estendia as roupas pegando uva direto do parreiral. Anos mais tarde, sua sobrinha construiu uma casa no terreno, o que fez com que essa plantação deixasse de existir.
Envolver as crianças e a família toda
Você já teve a experiência de colher uma fruta direto do pé e saboreá-la em seguida? De usar na principal refeição do dia um tempero colhido a poucos metros da sua cozinha? De ver seu filho orgulhoso por colorir o prato com verduras e legumes que ele mesmo semeou, acompanhou o crescimento e recolheu da terra?
Escolher alimentos mais saudáveis para toda a família faz parte da formação de um hábito importante para a saúde. Envolver as crianças nesta escolha desde cedo e incentivar que elas participem do cultivo e do preparo dos alimentos, contribui para o desenvolvimento saudável por toda a vida.

Oportunidades para novos desafios

Em outubro de 2013, Mara saiu da escola onde trabalhava como merendeira e tinha contato com muitas crianças. E também seu cachorro, que cuidava com tanto carinho, morreu. Apesar do sofrimento, Mara passou a ter tempo para se dedicar, por em prática seus conhecimentos com plantas e procurar novas atividades. Passou a ser líder da Pastoral da Criança, envolveu-­se com artesanatos e atividades ligadas à terceira idade, tornando­-se de novo ativa e envolvida com sua comunidade. Vende os artesanatos que produz e expõe nos eventos de Casa Aberta da Pastoral da Criança.
Todos os dias de manhã e à tarde, ela rega suas plantas e gasta para isso cerca de 20 minutos. Relata que água nunca foi um problema. As plantas estão em garrafas pet, vasilhas de plástico e jardineiras. Com a participação da família, vem aprimorando seus conhecimentos sobre separar as mudas para que se desenvolvam melhor. Nos últimos tempos, porém, observaram o aparecimento de pragas na mostarda e estão tentando combatê-­las.
Dra. Zilda
“Agradeço a Deus porque você tem consciência de que as crianças são o futuro do Brasil e do mundo”.
Papa Francisco
"É necessário encontrar modos para que todos possam se beneficiar dos frutos da terra, não só para evitar que aumente o abismo entre quem mais tem e quem deve se contentar com as migalhas, mas sobretudo, por uma exigência de justiça, equidade e de respeito pelo ser humano”.

Reaproveitar para economizar

Para iniciar o plantio, a líder utilizou terra comprada no mercado, mas percebeu que esta terra não era de boa qualidade e era cara. Então, resolveu criar o seu próprio composto orgânico, misturando a terra do seu quintal com folhas secas, cascas e restos de alimentos em um recipiente de isopor com tampa, forrado com plástico.
Mara recebeu mudas de capim limão e tomate cereja de vizinhos e também doou para a escola e para vizinhos seu manjericão, outros produtos e sementes da horta. Fazendo a secagem das sementes, replantou os tomates e pimentões. Hoje, diz que não precisa mais comprar temperos, pois utiliza do próprio cultivo.
Toda a família é muito envolvida com a horta. Ficam entusiasmados quando notam o crescimento das plantas e mal podem esperar para colhê­-las e consumí­-las. Mara demonstra alegria quando se refere a horta: “É como se eu estivesse embalando um neném”.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Feijão guandu - É um feijão de personalidade bem acentuada e combina com temperos fortes, como coentro, pimenta ardida...

Feijão guandu (cajano cajam) que também é conhecido como feijão andu, é originário da África. É uma planta rústica, muito usada na agricultura no preparo da terra, pois ajuda agregar nitrogênio ao solo. Também é usado na alimentação animal, no entanto, isso não o desmerece, pois não deixa de ser uma fonte de proteína interessante.

É um feijão de personalidade bem acentuada e combina com temperos fortes, como coentro, pimenta ardida...



Esse feijão quando colhido ainda verde pode ter o mesmo emprego da ervilha. E eu trago duas receitas: um arroz feito com o feijão ainda verde, e uma farofa com o feijão já seco.


Arroz com feijão guandu


O que é preciso:

1 xícara de arroz
1 tomate
Meia cenoura picada
2 colheres de cebola picadinha
1 dente de alho socado
1 tablete de caldo de galinha
Meia xícara de feijão guandu previamente cozido
1 colher de óleo

Como fiz:

Como preparar o feijão:
Deixe o feijão de molho por algumas horas e depois dê uma aferventada e descarte a água.  Coloque outra água e leve para cozinhar até o feijão ficar macio. O feijão seco demora mais tempo para ficar macio (eu cozinho na pressão). Depois de cozido escorra a água e reserve. Você pode congelar o feijão para empregá-lo em outra ocasião.


Em uma panela coloque o óleo e frite o alho e a cebola. Junte o arroz, a cenoura, o tomate  e por fim o feijão. Coloque  água o suficiente para cozinhar o arroz, junte o tablete de caldo de galinha. Prove o sal e deixe o arroz refogar normalmente como um arroz comum

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Farofa de feijão guandu



O que é preciso:

1 xícara e meia de feijão já cozido
1 xícara de linguiça fresca tipo calabresa
Meia cebola
1 dente de alho socado
1 pimenta fresca  ou em conserva ( eu usei a malaguetinha)
Meia xícara de coentro picadinho
1 xícara de farinha de mandioca
2 colheres de óleo ou banha de porco

Como fiz:

Frite a linguiça em um  pouco de óleo, junte o alho, a cebola e a pimenta e refogue um pouco. Coloque o feijão que foi previamente cozido e escorrido, junte o coentro e por fim a farinha de  mandioca.

A receita original dessa farofa é feita com o feijão fradinho e é um ótimo acompanhamento para servir com churrasco.