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segunda-feira, 15 de maio de 2017

Cuidar do meio ambiente é uma ação diária !!!

1337 muse da vida biomas brasileiros entrevista
Foto: Felipe Barbosa
O Brasil é o país com maior diversidade do planeta. Juntas, a fauna e a flora brasileira representam 20% de todas as espécies do mundo e fazem com que o país tenha uma grande responsabilidade perante a comunidade internacional.
Contudo, a preservação do meio ambiente ainda deixa a desejar. Segundo dados do Environmental Performance Index (EPI), elaborado pela universidade de Yale e Columbia (Estados Unidos), o Brasil está no 77º lugar entre os países que lidam melhor com o meio ambiente, atrás de nações com realidades bem próximas, como o Chile (29º) e o Egito (50º).
Para conhecermos mais sobre os biomas brasileiros, como proteger a biodiversidade existente em nosso país e quais ações podemos realizar em nossas casas, conversamos com a Ir. Veroni Medeiros, educadora e assistente técnica da Pastoral da Criança. E, também, com Gabriele Sturm, engenheira ambiental e curadora da exposição “Biomas brasileiros e defesa da vida”, apresentada pelo Museu da Vida, localizado junto à sede da Coordenação Nacional da Pastoral da Criança, em Curitiba (PR).
veroni medeiros
Irmã Veroni Medeiros

Por que o Museu da Vida está realizando a exposição com o tema “Biomas brasileiros e defesa da vida”?

Ir. Veroni: A ideia é estabelecer sintonia com a caminhada da Igreja no Brasil. Na Carta Encíclica “Laudato Si”, o Papa Francisco desafia a humanidade sobre os cuidados com toda a natureza, a nossa “casa comum”. Em vista dessa reflexão, o Museu da Vida criou a exposição “Biomas brasileiros e defesa da vida”, especialmente para apresentar ações de cuidado e cidadania. E, também, ser uma demonstração de comprometimento com a criação e as gerações futuras.

O que o visitante pode ver nesta exposição?

Ir. Veroni: Na exposição, o visitante pode brincar com as crianças, realizar jogos e mostrar a importância de reciclar o lixo corretamente, cuidar da qualidade da água evitar o desperdício, não jogar o lixo no chão e proteger o meio ambiente de muitos males.
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Gabriele Sturm

Gabriele, de que maneira o meio ambiente está sendo degradado?

Gabriele: Vivemos em uma sociedade onde o consumismo é desenfreado, o que gera diversos impactos, já que é preciso explorar o meio ambiente para retirar a matéria-prima necessária. Dessa forma, vemos acontecer a derrubada de florestas para a retirada da madeira e para a ocupação de área para agricultura ou  pecuária. Vemos a produção de toneladas de resíduos todos os dias, que nem sempre são descartados corretamente ou reaproveitados e reciclados. Vemos as ruas tomadas cada vez mais por carros que poluem o ar que respiramos e contribuem para o aquecimento global.

Quais são as consequências dessa degradação para as pessoas que habitam os diversos biomas e também para o próprio meio ambiente?

Gabriele: Como consequência do impacto causado pelas nossas atividades ao meio ambiente, podemos citar o aquecimento global. O aquecimento global tem como consequência o derretimento das calotas polares e o aumento do nível dos oceanos. Além disso, os países estão sendo castigados por ondas de calor ou frio muito intensos, fortes furacões, desertificação, entre outros. Além disso, também podemos citar como consequência a poluição das águas causada pelo despejo irregular de esgoto ou pelo lixo descartado incorretamente, e também pela utilização de agrotóxicos de maneira descontrolada. Também temos a extinção de algumas espécies devido à caça predatória.

Que ações concretas cada um de nós pode fazer para recuperar e preservar a natureza?

Gabriele: Existem ações muito simples que podemos colocar em prática para reduzir nosso impacto. Começando pela geração de resíduos e seu descarte. Para isso, podemos, por exemplo, utilizar sacolas retornáveis ao invés de sacolas plásticas no mercado, podemos construir uma composteira para transformar nosso resíduo orgânico em adubo. Já em relação à água, devemos fechar a torneira quando estivermos escovando os dentes, reaproveitar a água da chuva para regar o jardim e não tomar banhos demorados. Para evitar a poluição do ar, podemos usar meios de transporte alternativos, como as bicicletas ou o transporte público. E também, preservar as áreas verdes que contribuem para boa qualidade do ar.
Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança. Ouça o programa de 15 minutos na íntegra
Programa de Rádio 1337 - 15/05/2017 - Museu da Vida - Biomas brasileiros e defesa da vida
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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Cuidar do ambiente é amar a vida!

 Ter água em casa faz  toda a diferença para as pessoas. Afinal trata-se do bem que preserva a vida! Como é bom ter água encanada! Dá para cozinhar, tomar banho e lavar as roupas e as mãos sem grandes dificuldades.
Mas, o que acontece com a água que entra na casa e sai na forma de esgoto da cozinha, banheiro e do tanque? O acesso à água é apenas um lado da moeda. Em mais da metade das casas não tem coleta, e o esgoto vai para as fossas (muitas vezes precárias), para a rua ou o córrego mais próximo. A preocupação com a água deve estar casada com o esgoto, não tem jeito. As pessoas precisam ser convencidas de que também são responsáveis pelo esgoto que produzem.
Crianças em contato com o esgoto ficam doentes e faltam mais na escola. Com isso elas tem mais dificuldade para aprender e passar de ano. Quando a gente junta tratamento de esgoto, água encanada e coleta de lixo, o problema fica ainda maior. Cada quilo de produto que entra em casa produz uma quantidade de lixo que precisa ser coletado.
Nas comunidades a implantação de programas de troca para fazer a coleta dos materiais recicláveis traz bons resultados. Cada cinco quilos de material, por exemplo, poderia dar direito a um quilo de alimento ou material escolar, brinquedos e ingressos para apresentações. Esta troca poderia servir também para o lixo orgânico – lixo do banheiro e da cozinha. Muitas cidades já fazem isso. O princípio é sempre o mesmo: construir uma mentalidade de cuidado e respeito pelo meio ambiente.
Como a Campanha da Fraternidade  alerta, dividimos as responsabilidades pelo cuidado com o meio ambiente. Como assinala o recente documento do Papa Bento XVI, Caritas in Veritate(Caridade na Verdade), "a natureza é um dom de Deus, e precisa ser usada com responsabilidade".
Quanto mais esgoto a céu aberto, mais doenças, internamentos e mortes, especialmente de crianças. Não podemos voltar na história, para uma época em que se acreditava que as doenças eram frutos do acaso, ou de forças sobrenaturais. Precisamos acordar do sono encantado que nos impede que associarmos a doença com a sujeira.
Clovis A. Boufleur
Gestor de Relações Institucionais da Pastoral da Criança