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segunda-feira, 8 de maio de 2017

Ciência comprova: ser voluntário faz bem à saúde!!




Em geral, ajudar os outros é a maior motivação para quem realiza trabalho voluntário. O que poucos sabem é que a prática também melhora a vida de quem se dedica a fazer o bem. Palavra de cientista! 

Recentes estudos mostram que pessoas engajadas em atividades não remuneradas em prol da comunidade são mais saudáveis, realizam mais exames preventivos e passam menos tempo em hospitais que o resto das pessoas. Algumas até emagrecem!
Separamos alguns exemplos de pesquisas que comprovam que ser voluntário faz bem a todos  - inclusive você

Quando doentes, voluntários ficam menos no hospital


Uma pesquisa da Universidade de Harvard publicada no fim do ano passado e feita com cerca de sete mil pessoas com mais de 50 anos nos EUA, mostra que voluntários são mais preocupados com a própria saúde e, portanto, fazem mais exames preventivos. As voluntárias, por exemplo, são 53% mais propensas a fazer mamografia do que não-voluntárias. Além disso, quando adoecem, voluntários em geral passam 38% menos tempo em hospitais que o resto da população.
Os cientistas de Harvard não sabem precisar a causa desses números, mas levantam hipóteses interessantes: o voluntariado diminui o estresse, o que melhora as condições de vida de quem o faz; ao se expor a diferentes pessoas, com diferentes problemas, cresce a consciência da necessidade de se cuidar; surge um objetivo de vida maior, o que aumenta a sensação de bem-estar.
Mais interações sociais podem incrementar a chance de alguém receber conselhos de saúde ou mesmo adotar um objetivo de vida mais saudável”, escrevem Eric Kim e Sara Konrath.

Doe tempo e perca peso


Parece mentira, mas é verdade. Outro estudo, feito por pesquisadores das Universidades de British Columbia, Northwestern e da Escola de Medicina Monte Sinai  com adolescentes canadenses em 2013, aponta que os jovens que dedicaram ao menos 1,5 hora por semana a ajudar pessoas eram mais magros que os demais. Além disso, encontraram taxas de colesterol e pressão menores, entre outros indicadores de boa saúde. 
Estes achados são significativos pois apontam que jovens engajados no voluntariado não apenas ajudam os outros, mas beneficiam a si próprios, sugerindo uma nova maneira de melhorar a saúde ao mesmo tempo em que fazem contribuições positivas para a sociedade”, escrevem Hannah Schreier, Kimberly Reichl e Edit Chen.

Viva mais


Os dois recentes estudos confirmam dados anteriores. Por exemplo: uma pesquisa de 2013, feita por pesquisadores da Universidade do Arizona (EUA), mostra que voluntários vivem até 24% mais que a população em geral. Outra, da Rutgers University (EUA) vai na mesma direção: a taxa de mortalidade de quem realiza algum tipo de serviço social era 27% menor do que a do resto da população.
Todos os pesquisadores afirmam que apenas ser voluntário não basta para melhorar a saúde. Para eles, no entanto, a prática ajuda -e muito- a melhorar a autoestima, a adquirir (ou aumentar) consciência social e a fortalecer laços sociais. E esses fatores, somados, ajudam a melhorar os indicadores individuais. 
Para os estudiosos, da mesma forma que aconselham pacientes a não fumar para prolongar sua vida, os médicos deveriam prescrever atividades voluntárias. Além disso, sugerem que governos e planos de saúde estimulem o voluntariado, pois isto ajudaria a diminuir os custos e a lentidão do atendimento do sistema.
Se programas de fortalecimento de voluntariado forem bem projetados, podem ao mesmo tempo fortalecer a sociedade, a saúde e qualidade de vida de um grande segmento de pessoas”, concluem Eric Kim e Sara Konrath, de Harvard.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Mais da metade da população não tem rede de tratamento de esgoto

Estudo promovido pelo instituto Trata Brasil, parceiro da Pastoral da Criança nas questões de saneamento básico, mostrou que mais da metade da população brasileira ainda não tem acesso a rede de tratamento de esgoto.  Os resultados foram divulgados nesta terça-feira (01/10/13) e apontam as regiões norte e nordeste como mais deficitárias.


A Pastoral da Criança, através de suas ações voltadas para as políticas públicas, busca que todas as famílias possam ter saneamento básico em suas casa, afim de garantir melhoria de saúde para todos, principalmente as crianças. Reportagem do Jornal Nacional mostra a situação precária que muitas famílias vivem e a ação de entidades, como a Pastoral da Criança, para que esse problema seja resolvido. Veja abaixo a  notícia completa.


Mais da metade da população não tem rede de tratamento de esgoto

Mais da metade da população brasileira não tem rede de tratamento de esgoto em casa. Este é só um dos dados de um estudo divulgado, nesta terça-feira (1), sobre a situação do saneamento básico, nas 100 maiores cidades do país. É o tema da primeira reportagem da série de Tiago Eltz e Thiago Capelle.

A vida em meio ao esgoto.

“Aqui desce todos os resíduos. É insuportável o cheiro, dá muita mosca, muitos insetos”, diz uma moradora.

Ananindeua é a segunda maior cidade do Pará, com quase meio milhão de habitantes. Em saneamento básico, é a pior entre as 100 maiores do país.
O ranking do Trata Brasil leva em conta itens como distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto, e é baseado nos últimos dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. Em todos os quesitos os índices de Ananindeua são uma calamidade.

Quase metade da população não tem água encanada. Rede esgoto praticamente não existe, e os 4% coletados vão assim mesmo pros rios e igarapés. O município não trata nem um único litro de esgoto. Um conjunto habitacional foi planejado, construído pelo poder público. Então foi feito uma rede coletora de esgoto que passa embaixo do asfalto. Não tem esgoto a céu aberto.

E o planejamento parece não existir. Todo o esgoto coletado no conjunto habitacional, acaba jogado assim a céu aberto. O descaso deixa cicatrizes. Ananindeua é o extremo, mas não um caso isolado. Apenas metade dos brasileiros tem coleta. E só 38% do esgoto são tratados.

Os melhores exemplos estão concentrados em São Paulo, Paraná e Minas. A melhor cidade entre as 100 maiores é Uberlândia, que tem praticamente todos os moradores com acesso a água tratada e coleta de esgoto.

Quando o saneamento falta, o reflexo é imediato na saúde, principalmente das crianças.

“De cem crianças que a gente cuida, então uma medida de 60 a 70% que tem esse problema de diarreia”, afirma o coordenador da Pastoral da Criança em Ananindeua, Jorge Lima.

“Cada real que nós deixamos de investir em saneamento básico leva a um prejuízo 10 vezes maior em custos de saúde pública e de tratamento de doenças”,  relata o médico infectologista do Hospital das Clínicas de SP, Antony Wong.
Veja a tabela do  Ranking do Saneamento - As 100 maiores cidades do Brasil (SNIS 2011)

A região Sudeste tem os melhores índices. Os maiores problemas estão no Norte e Nordeste. Mas a precariedade não tem limites geográficos. O Centro-Oeste está na média nacional. Menos da metade da população tem coleta. No Sul, os números são piores. Apenas 36% dos moradores são atendidos com rede coletora. Santa Catarina tem a situação mais grave da região.

Estamos no Vale Europeu. A turística e urbanizada Blumenau, até 2011, tinha 95% da população sem rede de esgoto. “Normalmente a gente pensa na luz, na água, telefone, internet, mas saneamento é uma coisa que a gente não vê, não se vê então não preocupa só quando tem o cheiro tu pensa, puxa vida tem alguma coisa errada”, conta a moradora Claudete Maffezzolli.

E já faz algum tempo que o cheiro bateu a porta dos moradores. O sistema de fossas usado na cidade não da mais conta de uma população que passou dos 300 mil habitantes. E o esgoto vai para rede de água da chuva ou direto para os rios. “Isso aqui é esgoto porque você pode ver que aqui na beira todas as casas desce esgoto. Não tem saneamento, um lugar próprio né, que vai”, disse o morador Guimovan Pimentel.

Blumenau é uma cidade muito suscetível a alagamentos e enchentes. A chuva inclusive já deixou marcas profundas na história recente da cidade. E é justamente nesses momentos que os 40 milhões de litros de esgoto despejados nos afluentes e no rio Itajaí-Açu voltam para perto da população.

Sem saneamento, a história se repete. Blumenau tem quase três vezes mais internações por diarreia do que as cidades mais bem colocadas no ranking. Agora o serviço de esgoto foi privatizado. A empresa responsável afirma que até o final desse mês entrega 30% da rede de coleta e tratamento. Em Ananindeua as melhorias chegam mais devagar.
“A nossa meta é subir 16% no índice dos”, promete o secretário de Saneamento e Infraestrutura de Ananindeua, Ismar Nascimento.  Soluções ainda pequenas para o tamanho do desafio brasileiro.
“No ritmo de hoje nós não resolveremos o problema antes de 2050, portanto nossos netos continuarão discutindo saneamento básico. Não cabe mais no Brasil de hoje, ter uma infraestrutura básica tão atrasada”, critica o presidente executivo do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Nutrição - Promovendo a alimentação saudável no Dia da Celebração da Vida!

jornal-206-receita-jamboEste ano, iniciamos a expansão da ação Acompanhamento Nutricional em algumas Dioceses ao redor do Brasil, ação que visa melhorar o estado nutricional das crianças acompanhadas pela Pastoral da Criança. Está sendo amplamente divulgada nos meios de comunicação a mudança do perl nutricional da população brasileira, que deixou de apresentar altas taxas de desnutrição e que agora vem mostrando índices altíssimos de sobrepeso e obesidade, que já atingem metade dos brasileiros.

De nada adianta falarmos e orientarmos nossas famílias para mudarem seus hábitos alimentares, evitarem comer doces, frituras e evitarem refrigerante ou sucos de pacotinho, se no dia da Celebração da Vida oferecermos estes alimentos a eles. Concordam?
Por isso, hoje comentaremos alguns detalhes que devem ser levados em consideração na hora de prepararmos o lanche desse dia. Precisamos mostrar aos pais e crianças que comer saudável também é muito gostoso e, sobretudo, faz bem a saúde de todos.
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Você pode incentivar a criança a comer frutas e verduras despertando a curiosidade dela, por exemplo: colocar nomes diferentes nas preparações, associar as frutas aos animais ou cortar os alimentos em formatos diferentes.
Quando a Celebração da Vida acontece na hora do almoço, uma boa ideia é preparar sopas com hortaliças também da região ou uma torta salgada com talos.

Cuidados que devem ser tomados:

Evitando os engasgos
Balas de qualquer tipo, pirulito, pipoca, amendoim e outros alimentos pequenos e duros podem provocar acidentes graves por engasgos, podendo inclusive levar à morte. Cuidado! Os engasgos acontecem mais frequentemente em crianças de até 4 anos de idade.
Doações
Muitas vezes, recebemos doações de alimentos como vegetais e frutas, ou cestas básicas. A Pastoral da Criança não distribui alimentos diretamente para as famílias. Alguns desses alimentos podem ser utilizados na partilha do lanche na Celebração da Vida. Outros alimentos não utilizados nas celebrações, podem ser direcionados a entidades como os Vicentinos, que têm por missão auxiliar as famílias. É preciso car alerta para a data de validade dos produtos. Também é preciso observar a refrigeração de alimentos que precisam ser conservados em geladeira, como iogurte, leite fermentado, leite, queijo. Quando aos produtos embalados em pacotes ou latas, é preciso vericar se estão amassados, furados ou estufados.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Campanha Saúde mais DEZ !

ta de assinaturas

Movimento Saúde mais 10 prorrogou a coleta de assinaturas para o Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública até o mês de agosto. A Pastoral da Criança poderá coletar assinaturas até meados do mês de julho de 2013, o que permite que os formulários cheguem a tempo até a sede nacional em Curitiba. Cada coordenação pode definir uma estratégia para coletar assinaturas junto à rede de voluntários e famílias acompanhadas.
Estas informações constam da carta enviada pela coordenadora nacional irmã Vera Lúcia Altoé a todos os coordenadores de setor.

Integra da carta:

Estimadas (os) coordenadores de setor,

Agradeço a contribuição de todos na coleta de assinaturas para o Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública. Falta pouco para coletar 1,5 milhão de assinaturas para ter o direito de propor um Projeto de Lei de Iniciativa Popular no Congresso Nacional. O movimento saúde mais 10 decidiu por mais um prazo para o término da coleta assinaturas. Até meados do mês de julho de 2013, as coordenações podem enviar as assinaturas para a sede nacional da Pastoral da Criança. Cada coordenação pode definir uma estratégia para coletar assinaturas junto a nossa rede de voluntários e famílias acompanhadas.

Como coletar assinaturas:

No formulário, cada assinatura deverá estar acompanhada do nome completo elegível, data de nascimento, endereço, município e estado em que reside; nº do Título de Eleitor, zona, seção e município, estado em que vota e, por fim, a assinatura ou impressão digital do cidadão. Para facilitar, as pessoas que estiverem coletando as assinaturas, podem  preencher os dados do eleitor não tão familiarizado com a escrita, tendo este apenas a necessidade de assinar ou imprimir a sua digital na ficha.O número do título, bem como seção e zona eleitoral, podem ser consultados na página do Tribunal Superior Eleitoral: Para imprimir os formulários, acesse o site.

Os formulários preenchidos devem ser enviados à coordenação nacional junto com as FABS. Que Deus abençoe o empenho de todos.

Com carinho e preces,

Ir. Vera Lúcia Altoé - Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança