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quarta-feira, 22 de junho de 2016

Brasileiro consome 60% mais açúcar do que devia. Porque as crianças amam açúcar?

FONTE: Blog Lado Natureba - Clic RBS


Brasileiro consome 60% mais açúcar do que devia

16 de junho de 20160
Foto: Dream79 / Shutterstock.
Foto: Dream79 / Shutterstock.



No Brasil, 16,3% das calorias consumidas por dia vêm do açúcar. O recomendado pela Organização Mundial da Saúde é, no máximo, 10%.
O alerta é do Insituto de Defesa do Consumidor. A entidade alerta ainda que o Brasil é o quarto consumidor mundial de açúcar.
Há quem diga que é o grande mal da alimentação atual. Para adultos e crianças.

Grande coisa?
Vamos lá de novo: o açúcar provoca diversos problemas. Baixa a imunidade e facilita até mesmo os problemas respiratórios. Fora os mais conhecidos: obesidade, pressão alta, diabetes, doenças cardíacas…

Crianças
Assim como os adultos, as crianças têm o efeito do açúcar no cérebro. Por isso, gostam tanto de alimentos açucarados e depois fica difícil comer o resto.
Na presença de açúcar, o cérebro tem sinais nervosos e libera serotonina. É um “boom de prazer”, que causa dependência.

Açúcar “escondido”
Primeira orientação do Idec para colocar ordem na casa: ler rótulos. Isso porque há muito açúcar escondido nos alimentos, como mostra o Especial Açúcar que você não vê:

acucar 1

Em segundo lugar, evite os alimentos com grande quantidade de açúcar:

acucar 2


Substituição
Vá substituindo o açúcar aos poucos. Pode reduzir, cortar do cafezinho… E pode também colocar açúcares melhores no lugar. Em vez do refinado, usar o mascavo ou mel e melado. E ainda substituir por frutas, naturais ou secas.
- Mas, na hora de substituir é preciso ter cuidado com os adoçantes. Não há evidência que essa substituição traga vantagens para a saúde e, assim, o paladar continua habituado ao sabor adocicado. Isso estimula as pessoas, principalmente as crianças, a preferir alimentos com sabor mais doce. – completa a nutricionista Ana Paula Bortoletto.
Leia mais:

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Porto Alegre é a segunda capital com maior percentual de pessoas acima do peso no país

Pesquisa do Ministério da Saúde aponta que mais da metade dos brasileiros enfrenta o problema


Porto Alegre é a segunda capital com maior percentual de pessoas acima do peso no país Mateus Bruxel/Agencia RBS
Mais da metade dos brasileiros está com quilos a mais Foto: Mateus Bruxel / Agencia RBS
Porto Alegre é a segunda capital no país com o maior percentual de pessoas acima do peso: 54,1% dos moradores da Capital está com quilos a mais. O dado faz parte de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde sobre hábitos dos brasileiros que podem ser fator de risco ou proteção para as doenças crônicas, como problemas do aparelho circulatório e diabetes, por exemplo.
Porto Alegre só fica atrás de Campo Grande, onde 58,3% da população está acima do peso. O percentual de pessoas gordas capital gaúcha é maior do que a média nacional. Em todo o país, 51% da população está com quilos a mais.
A pesquisa é realizada desde 2006 e esta é a primeira vez que o percentual de maiores de 18 anos com excesso de peso supera os 50%. Em 2006, 43% dessas pessoas estavam acima do peso ideal.
— Essa tendência de crescimento ou mostra que todos nós assumimos o tema do excesso de peso como grave para a saúde publica, ou chegaremos muito rapidamente aos mesmos patamares de países como o Chile e os Estado Unidos — disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Os dados mostram que, além dos fatores genéticos, o excesso de peso está ligado a escolaridade. É entre as pessoas com menos anos de estudo que está a maior parcela dos que tem excesso de peso. Um total de 57,3% dos que têm até oito anos de estudo está com excesso de peso. Entre os que têm entre nove e 11 anos de estudo, o percentual é 46,7% e entre aqueles com 12 ou mais anos de estudo é 48,4%.
— Essa é uma tendência mundial e que tem sido alvo de preocupação — disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Veja mais alguns dados da pesquisa:
— O excesso de peso é mais comuns entre os homens: 54% deles está acima do peso, contra 48,1% das mulheres
— Somente 22,7% dos brasileiros consomem frutas, verduras e legumes na quantidade recomendada, ao menos cinco vezes na semana
— Apenas 33,5% da população brasileira faz atividades físicas no tempo livre
AGÊNCIA BRASIL E ZERO HORA

terça-feira, 4 de junho de 2013

Obesidade infantil exige reeducação alimentar da família inteira, indica especialista

Uma em cada três crianças brasileiras entre 5 e 9 anos tem a doença


Obesidade infantil exige reeducação alimentar da família inteira, indica especialista Daniel Marenco/Agencia RBS
Base do tratamento deve ser a reeducação alimentar Foto: Daniel Marenco / Agencia RBS
 
A obesidade infantil pode ser considerada uma epidemia no Brasil. A avaliação, feita no dia da Conscientização contra a Obesidade Mórbida, é do psiquiatra assistente do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Marco Antônio Abub Torquato Júnior. Pelos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças entre 5 e 9 anos tem obesidade no país.
Para o pediatra, hematologista e oncologista pediátrico do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo e do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Paulo Taufi Maluf Junior, a criança é considerada obesa quando tem índice de massa corporal acima de 30. Ele informou que não adianta visar somente à criança, mas fazer uma reeducação do ponto de vista alimentar na família inteira. 

— Tem que modificar os hábitos de vida de toda a família. Então a primeira atitude a fazer diante de uma criança com obesidade mórbida é promover uma grande reestruturação da vida familiar. Em alguns casos se usa medicamentos para controlar o apetite, mas na realidade a base do tratamento é a reeducação alimentar — explicou.
Segundo o médico, a obesidade muito acentuada, chamada de mórbida, prejudica a capacidade respiratória da criança e pode desenvolver algumas consequências metabólicas como aumento de colesterol e surgimento de diabetes tipo 2. Ele explicou que não há estudos suficientes que indiquem segurança na utilização de cirurgias bariátricas em crianças com este tipo de doença.
— Em crianças a gente não tem nenhuma evidência de que o método seja seguro e que seja eficaz. A gente não tem meios para poder avaliar e instituir este tipo de tratamento — completou
Segundo Abub Torquato Júnior, a doença é complexa e tem vários fatores que podem influenciar no seu desenvolvimento.
— A medicina ainda está entendendo como esses fatores se somam para causar a obesidade. Porém a gente sabe que a obesidade pode ser influenciada, sim, por muitos fatores psicossociais — disse.
O psiquiatra informou que alguns comportamentos podem apontar uma dificuldade da criança enfrentar a obesidade. 

— Em geral, as crianças mais jovens expressam menos o sofrimento psíquico. Elas não falam que estão sofrendo, que estão tristes. Normalmente expressam por meio do comportamento. Perder o interesse por coisas que gostavam antes. Muitos medos que ela não tinha mais começam a voltar — ressaltou.
De acordo com o médico, “crianças com muita ansiedade ou que não querem ir para a escola podem estar sinalizando para os pais que algo não está legal”. Além disso, segundo ele, sinais como alterações de sono, dores no corpo, de cabeça e de barriga, quando persistentes, também são um indicativo de que a criança pode estar passando por um sofrimento psíquico.

Para o psiquiatra, problemas psicológicos nas crianças podem estar associados tanto às causas da obesidade infantil, como ser uma consequência da doença. 

— As crianças obesas sofrem em relação à adaptação social e na escola, e isso pode levar a uma série de sintomas psíquicos e psiquiátricos — completou.