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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Dia das Mães

bebe com a mae
Foto Marcelo Caldin - Pastoral da Criança
“Ser mãe é padecer no paraíso”. Quem já não escutou esse ditado popular? Padecer, parece algo tão negativo. Já ao contrário, paraíso, parece algo tão positivo. Como conciliar essa aparente contradição nos dias atuais em que as mães exercem diversos papéis ao mesmo tempo: mães, educadoras, trabalhadoras, companheiras, estudantes, donas de casa e mulher?
As exigências são muitas e o mito da supermãe ganha força hoje em dia em uma sociedade que cobra e julga muito, mas que oferece muito pouco no sentido de apoiar e respaldar as mães em suas múltiplas atividades e facetas.
Diante desse quadro, alguém poderia dizer, então não cabem homenagens, que parecem ser tão “doces”; cabem só críticas, reivindicações... Cabem os dois! Homenagem? Toda mãe merece. Reivindicações? Sim, porque toda mãe também merece e precisa ter as condições necessárias para criar bem os seus filhos, com amor e dignidade.
Como a Pastoral da Criança faz
A Pastoral da Criança, em suas ações junto às famílias, geralmente encontra com mães. Mensalmente, seja na Visita Domiciliar ou no Dia da Celebração da Vida, os líderes se encontram com as “mães da Pastoral”, que até pode ser outra pessoa com avó, tia e mesmo pais, ou seja, quem tem a responsabilidade de cuidar e educar as crianças na família. E faz isso para partilhar informações e orientações sobre saúde, educação, nutrição e cidadania. E mais, partilham a fé e a esperança em dias melhores, apoiam suas lutas e as das comunidades, e se tornam parceiros solidários de cada mãe que busca mais vida e vida em abundância para os seus filhos. Feliz Dia das Mães!

Mãe, uma vocação e uma missão

bebe com a mae
Maria da Graça Dias Umada
Foto Marcelo Caldin - Pastoral da Criança
Ser mãe é acima de tudo, preparar um ser humano para enfrentar a vida e as experiências que ela trás, por isso a maternidade é também uma missão. E isso é fácil? As mães que o digam. Elas sempre se questionam: será que estou fazendo certo para o meu filho? Será que sou uma boa mãe?
Para contar um pouco sobre o papel ou a missão das mães, nossa entrevista é com Maria da Graça Dias Umada, psicóloga e professora, que trabalha na coordenação nacional Pastoral da Criança, em Curitiba (PR).

Maria da Graça, por que festejar os dias das mães?

A comemoração do Dias das Mães vem de longo tempo, desde 1914. Através de muitas lutas as mulheres vieram ter seu dia especial, no Brasil é comemorado no segundo domingo de maio. Ter um dia especial é muito importante para todas nós mães, mas acredito que o dia das mães deveria ser todos os dias do ano.

Atualmente as mulheres estão adiando a maternidade em decorrência da carreira profissional, o que a senhora acha disso?

Tem um aspecto positivo. A mulher está ganhando muito espaço no campo profissional, trabalhando fora, só que isso pode acarretar um ponto negativo. Quanto mais tarde ela for mãe, esse atraso pode ser prejudicial a ela e a própria criança. Um dos problemas que podem ocorrer é a mulher apresentar um problema de pressão alta. Tem também o perigo de que a criança pode nascer com alguma anomalia. É importante que essas mães “mais maduras” tenham o cuidado antes de engravidar, de fazer um bom tratamento, procurar um ginecologista para ter uma gravidez consciente.

Mais alguma orientação sobre esse tema do dia das mães?

Ser mãe é doar-se, ser mãe é ser amiga companheira saber ouvir os filhos. Aproveito para desejar parabéns a todas as mães principalmente aquelas mães trabalhadoras líderes da Pastoral da Criança que muito contribuem no apoio na orientação, mães somos todas nós que estamos trabalhando pelas crianças e um mundo melhor.
Confira a entrevista na íntegra
Esta entrevista é parte do Programa de Rádio Viva a Vida da Pastoral da Criança. Ouça o programa de 15 minutos na íntegra
Programa de Rádio 1179 - 05/05/2014 - Dia das Mães
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quarta-feira, 13 de março de 2013

Obesidade Infantil: um problema que não estraga só a brincadeira

Rio Grande do Sul entra na luta contra a obesidade infantil

Segundo o IBGE, quase 90% das crianças brasileiras consomem gordura acima do recomendado

Rio Grande do Sul entra na luta contra a obesidade infantil Fernanda Golle/Arquivo Pessoal
Com brincadeiras, Colégio Bom Conselho, em Porto Alegre, dá dicas de alimentos saudáveis Foto: Fernanda Golle / Arquivo Pessoal
Quando bate o sinal para o recreio no Colégio Bom Conselho, em Porto Alegre, às 10h5min, os alunos correm em direção ao bar para matar a fome. Os alimentos preferidos são geralmente croissant e pão de queijo.

Mesmo que a lancheria ofereça uma prateleira cheia de frutas, sanduíches naturais e iogurtes, essas opções são acolhidas por apenas 20% dos estudantes. Há cerca de três anos, uma nutricionista foi contratada pela cantina da escola para planejar cardápios mais saudáveis. Mas a mudança leva tempo.

A iniciativa da escola reflete o desafio atual do Rio Grande do Sul. Figurando em primeiro lugar nas estatísticas brasileiras quando o assunto é obesidade, o Estado é alvo de campanhas para mudar este cenário. Uma, do Ministério da Saúde, e outra da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SRS).

Tendo como slogan "Obesidade Infantil: um problema que não estraga só a brincadeira", a campanha gaúcha tem outdoor na rua, mídia eletrônica, jingle e ações em parques.

Assista ao vídeo:
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/03/rio-grande-do-sul-entra-na-luta-contra-a-obesidade-infantil-4071810.html


De acordo com a secretária geral da SRS, Cristina Targa Ferreira, a prevenção deve começar cedo — de preferência, ainda na gestação e nos primeiros dois anos após o nascimento.

— Alimentação e educação no início de vida representa prevenção a doenças crônicas. As crianças obesas serão adultos com hipertensão, diabetes e problemas cardíacos — afirma Cristina.

Enquanto os pediatras buscam conscientizar para uma mudança de atitude dos pais, o Ministério da Saúde ataca nas escolas públicas. A ação do governo federal ocorre em todo o país e pretende mobilizar escolas para o planejamento de ações ao longo do ano.

O tipo de atividade dependerá de cada escola, mas entre as atividades estão avaliações físicas nas crianças, como medição de índice de massa corporal e encaminhamento dos alunos com problema para médicos do Sistema Único de Saúde (SUS). A adesão das escolas está aberta até sexta-feira.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 90% das crianças brasileiras consomem gordura acima do recomendado, enquanto o excesso de açúcar faz parte da dieta de 80% delas. Estima-se, ainda, que cerca de 30% das crianças brasileiras estejam em sobrepeso ou obesas. O problema é que essas crianças são mais propensas a desenvolver diversos males à saúde, como hipertensão, aumento do colesterol ruim, doenças cardiovasculares, alterações no sono e diabetes tipo 2.

— O excesso de peso em crianças está relacionado a um grande desequilíbrio entre gasto de energia e má alimentação. É preciso reverter a situação e combater essa epidemia da obesidade — afirma a nutricionista Alessandra Luglio.



Dicas para os pais:
— Faça comidas coloridas e com desenhos, para tornar lúdico o momento da refeição;

— Dê o exemplo com seus próprios hábitos diários de alimentação e exercícios físicos;

— Evite emitir avaliações e comentários negativos sobre o aspecto físico do seu filho;

— Use a criatividade para oferecer comida e lanches saudáveis diferentes, e tenha sempre em casa uma essas opções;

— Incentive e participe das atividades físicas — vale prática de esportes, caminhada, corrida ou academia;

— Construa a autoestima e o respeito por si mesmo com seu filho: elogie seus esforços, incentive-o a cultivar seus talentos e interesses de forma saudável;

— Pergunte ao seu filho sobre como ele gostaria de ser ajudado. Entre em um acordo com ele e siga o que combinaram;

— Converse com seu filho sobre as propagandas que envolvem modelos perfeitos e que apelam para a busca do corpo ideal.

 Fonte jornal
ZERO HORA

domingo, 7 de outubro de 2012

Canal Futura destaca evolução nas ações das Pastoral da Criança

A Pastoral da Criança contribuiu para a redução da mortalidade infantil no país, que caiu pela metade na última década. O Brasil tem hoje 9 milhões de crianças subnutridas e 15 milhões de obesas.

As novas ações da Pastoral da Criança para prevenir a obesidade e melhorar a qualidade de vida das crianças foram destacadas dia 18 de setembro em programa do Canal Futura.


Veja o Programa Conexão Futura que teve a participação do médico Nelson Arns Neumann, coordenador nacional adjunto da Pastoral da Criança.
 Assista o Programa Conexão Futura, dia 18 de setembro de 2012