Rio Grande do Sul entra na luta contra a obesidade infantil
Segundo o IBGE, quase 90% das crianças brasileiras consomem gordura acima do recomendado
Com brincadeiras, Colégio Bom Conselho, em Porto Alegre, dá dicas de alimentos saudáveis
Foto:
Fernanda Golle / Arquivo Pessoal
Lara Ely
Quando bate o sinal para o recreio no Colégio Bom Conselho, em Porto
Alegre, às 10h5min, os alunos correm em direção ao bar para matar a
fome. Os alimentos preferidos são geralmente croissant e pão de queijo.
Mesmo que a lancheria ofereça uma prateleira cheia de frutas, sanduíches naturais e iogurtes, essas opções são acolhidas por apenas 20% dos estudantes. Há cerca de três anos, uma nutricionista foi contratada pela cantina da escola para planejar cardápios mais saudáveis. Mas a mudança leva tempo.
A iniciativa da escola reflete o desafio atual do Rio Grande do Sul. Figurando em primeiro lugar nas estatísticas brasileiras quando o assunto é obesidade, o Estado é alvo de campanhas para mudar este cenário. Uma, do Ministério da Saúde, e outra da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SRS).
Tendo como slogan "Obesidade Infantil: um problema que não estraga só a brincadeira", a campanha gaúcha tem outdoor na rua, mídia eletrônica, jingle e ações em parques.
Assista ao vídeo:
Mesmo que a lancheria ofereça uma prateleira cheia de frutas, sanduíches naturais e iogurtes, essas opções são acolhidas por apenas 20% dos estudantes. Há cerca de três anos, uma nutricionista foi contratada pela cantina da escola para planejar cardápios mais saudáveis. Mas a mudança leva tempo.
A iniciativa da escola reflete o desafio atual do Rio Grande do Sul. Figurando em primeiro lugar nas estatísticas brasileiras quando o assunto é obesidade, o Estado é alvo de campanhas para mudar este cenário. Uma, do Ministério da Saúde, e outra da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SRS).
Tendo como slogan "Obesidade Infantil: um problema que não estraga só a brincadeira", a campanha gaúcha tem outdoor na rua, mídia eletrônica, jingle e ações em parques.
Assista ao vídeo:
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/03/rio-grande-do-sul-entra-na-luta-contra-a-obesidade-infantil-4071810.html
De acordo com a secretária geral da SRS, Cristina Targa Ferreira, a prevenção deve começar cedo — de preferência, ainda na gestação e nos primeiros dois anos após o nascimento.
— Alimentação e educação no início de vida representa prevenção a doenças crônicas. As crianças obesas serão adultos com hipertensão, diabetes e problemas cardíacos — afirma Cristina.
Enquanto os pediatras buscam conscientizar para uma mudança de atitude dos pais, o Ministério da Saúde ataca nas escolas públicas. A ação do governo federal ocorre em todo o país e pretende mobilizar escolas para o planejamento de ações ao longo do ano.
O tipo de atividade dependerá de cada escola, mas entre as atividades estão avaliações físicas nas crianças, como medição de índice de massa corporal e encaminhamento dos alunos com problema para médicos do Sistema Único de Saúde (SUS). A adesão das escolas está aberta até sexta-feira.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 90% das crianças brasileiras consomem gordura acima do recomendado, enquanto o excesso de açúcar faz parte da dieta de 80% delas. Estima-se, ainda, que cerca de 30% das crianças brasileiras estejam em sobrepeso ou obesas. O problema é que essas crianças são mais propensas a desenvolver diversos males à saúde, como hipertensão, aumento do colesterol ruim, doenças cardiovasculares, alterações no sono e diabetes tipo 2.
— O excesso de peso em crianças está relacionado a um grande desequilíbrio entre gasto de energia e má alimentação. É preciso reverter a situação e combater essa epidemia da obesidade — afirma a nutricionista Alessandra Luglio.
Dicas para os pais:
— Faça comidas coloridas e com desenhos, para tornar lúdico o momento da refeição;
— Dê o exemplo com seus próprios hábitos diários de alimentação e exercícios físicos;
— Evite emitir avaliações e comentários negativos sobre o aspecto físico do seu filho;
— Use a criatividade para oferecer comida e lanches saudáveis diferentes, e tenha sempre em casa uma essas opções;
— Incentive e participe das atividades físicas — vale prática de esportes, caminhada, corrida ou academia;
— Construa a autoestima e o respeito por si mesmo com seu filho: elogie seus esforços, incentive-o a cultivar seus talentos e interesses de forma saudável;
— Pergunte ao seu filho sobre como ele gostaria de ser ajudado. Entre em um acordo com ele e siga o que combinaram;
— Converse com seu filho sobre as propagandas que envolvem modelos perfeitos e que apelam para a busca do corpo ideal.
Fonte jornal
De acordo com a secretária geral da SRS, Cristina Targa Ferreira, a prevenção deve começar cedo — de preferência, ainda na gestação e nos primeiros dois anos após o nascimento.
— Alimentação e educação no início de vida representa prevenção a doenças crônicas. As crianças obesas serão adultos com hipertensão, diabetes e problemas cardíacos — afirma Cristina.
Enquanto os pediatras buscam conscientizar para uma mudança de atitude dos pais, o Ministério da Saúde ataca nas escolas públicas. A ação do governo federal ocorre em todo o país e pretende mobilizar escolas para o planejamento de ações ao longo do ano.
O tipo de atividade dependerá de cada escola, mas entre as atividades estão avaliações físicas nas crianças, como medição de índice de massa corporal e encaminhamento dos alunos com problema para médicos do Sistema Único de Saúde (SUS). A adesão das escolas está aberta até sexta-feira.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 90% das crianças brasileiras consomem gordura acima do recomendado, enquanto o excesso de açúcar faz parte da dieta de 80% delas. Estima-se, ainda, que cerca de 30% das crianças brasileiras estejam em sobrepeso ou obesas. O problema é que essas crianças são mais propensas a desenvolver diversos males à saúde, como hipertensão, aumento do colesterol ruim, doenças cardiovasculares, alterações no sono e diabetes tipo 2.
— O excesso de peso em crianças está relacionado a um grande desequilíbrio entre gasto de energia e má alimentação. É preciso reverter a situação e combater essa epidemia da obesidade — afirma a nutricionista Alessandra Luglio.
Dicas para os pais:
— Faça comidas coloridas e com desenhos, para tornar lúdico o momento da refeição;
— Dê o exemplo com seus próprios hábitos diários de alimentação e exercícios físicos;
— Evite emitir avaliações e comentários negativos sobre o aspecto físico do seu filho;
— Use a criatividade para oferecer comida e lanches saudáveis diferentes, e tenha sempre em casa uma essas opções;
— Incentive e participe das atividades físicas — vale prática de esportes, caminhada, corrida ou academia;
— Construa a autoestima e o respeito por si mesmo com seu filho: elogie seus esforços, incentive-o a cultivar seus talentos e interesses de forma saudável;
— Pergunte ao seu filho sobre como ele gostaria de ser ajudado. Entre em um acordo com ele e siga o que combinaram;
— Converse com seu filho sobre as propagandas que envolvem modelos perfeitos e que apelam para a busca do corpo ideal.
Fonte jornal
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